
Confira dicas para a saúde do viajante
Viagem requer planejamento. Selecionar roteiros, fazer reservas, checar documentação e até mesmo o clima na localidade visitada para saber o que colocar na mala. No meio de tanta informação, a gente acaba esquecendo de algo essencial: a saúde. Mas com alguns cuidados, você garante ótimas recordações.
Confira nosso checklist e boa viagem:
Antes do pé na estrada
– Consulte seu médico entre 4 e 8 semanas antes da viagem. Ele vai te ajudar com informações sobre sua saúde e prevenção de doenças e lesões.
– Organize os medicamentos de uso habitual e leve a quantidade suficiente para todo o período da viagem, além da prescrição médica.
– Verifique se as vacinas estão em dia. No site do Ministério da Saúde você encontra o Calendário Nacional de Vacinação com todas as orientações: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/vacinacao/orientacoes-sobre-vacinacao
– Leve em consideração que vacinas têm um período para começarem a fazer efeito, que pode ser de até seis semanas. No caso da febre amarela, a vacinação deve ocorrer com um mínimo de 10 dias antes da data da viagem. Trata-se da medida mais eficaz contra a doença e a recomendação é de vacinação para todo o território brasileiro.
– Inclua o cartão de vacinação de todos da família entre os seus documentos de viagem. No caso de viagens para o exterior, é preciso verificar a recomendação do país de destino e providenciar o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP), emitido gratuitamente.
Arrumando a mala
– Filtro solar é indispensável, mesmo que seu destino não seja a praia. A exposição ao sol no campo ou nas montanhas também traz risco de câncer de pele. O fator de proteção mínimo indicado é 30 (FPS30), independentemente da cor da pele.
– Os lábios também precisam de proteção. Leve protetor labial com fator de proteção solar.
– Óculos de sol e chapéus de abas largas são recomendados principalmente para os destinos de praia.
– Outro item essencial na bagagem é o repelente. Opte por produtos a base de DEET (dietilmetatoluamida) ou Picaridina, eficazes contra o Aedes aegypti, mosquito que transmite dengue, zika e chikungunya.
– Passeios em trilhas e matas requerem peças de roupa como calças e camisas de mangas compridas, meias e sapatos fechados.
Durante a viagem
– Aplique o protetor solar no mínimo 30 minutos antes da exposição ao sol e reaplique sempre que suar em excesso ou se molhar.
– Use o repelente mesmo com o filtro solar. Basta passar cerca de 20 a 40 minutos depois da aplicação do protetor. Também é preciso reaplicar o repelente sempre que se molhar ou houver suor excessivo.
– Não aplique o repelente próximo a boca, nariz, olhos ou sobre machucados. Siga as orientações da bula.
– Gestantes e crianças maiores de 2 anos podem utilizar repelente. No caso das crianças, não é recomendável que o produto seja colocado em suas mãos para aplicação, pois elas podem levá-las a boca ou esfregar os olhos.
– Não é recomendado dormir com o repelente no corpo. Por se tratar de uma substância química, o uso excessivo pode provocar reações alérgicas ou intoxicações. Quando não for mais necessário, retire no banho com água e sabão.
– Lave as mãos com água e sabão ou solução antisséptica, como álcool em gel, com frequência, principalmente antes de ingerir alimentos e após o uso de sanitários.
– Beba água tratada acondicionada em embalagens lacradas ou de fonte segura e evite gelo de procedência desconhecida.
– Assegure-se que os alimentos estejam em boas condições para consumo, armazenados em temperaturas adequadas. Evite consumo de frutos do mar crus.
– Fique atento a limpeza em restaurantes e lanchonetes, pois podem ser indícios de produtos inadequados para consumo.
– Quando for consumir alimentos exóticos, seja prudente e não exagere.
– Alimentos embalados devem conter no rótulo a identificação do produtor e a data de validade. A embalagem deve estar íntegra.
– No caso de sentir-se mal durante a viagem, procure atendimento médico e evite a automedicação.
De volta pra casa
– Se ao retornar da viagem você tiver febre, diarreia, problemas de pele ou respiratórios, procure um serviço de saúde e informe as regiões por onde passou. Doenças como malária são de difícil diagnóstico e podem apresentar sintomas até um mês após o retorno do viajante. Informações sobre a localidade visitada ajudam o profissional de saúde na indicação de tratamento.